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A mostrar mensagens de 2024

Bond, James Bond

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Já passaram por aquela situação de se sentirem no mínimo irresistíveis? É natural que não porque são pessoas normais. Até eu, que sempre estranhei o facto de não ter todas as mulheres do mundo e planetas adjacentes a cair-me aos pés - naturalmente por não conseguirem transpor para palavras e acções a imensidão da minha beleza e inteligência - nunca tinha passado por isso... até sexta feira passada. Tudo começou à entrada do barco, quando uma trintona, que nunca tinha visto mais gorda, me brindou com um sorriso que parecia conter três circos chen dentro dele. Aquele sorriso de filme, que todos sonhamos ser alvo pelo menos uma vez na vida. Aconteceu-me a mim naquele terminal marítimo que agora sempre me parecerá escuro e sem graça.  Já no barco, uma moça que ia a entrar foi detida por um apertão no braço da amiga que, com um movimento subtil do queixo, apontou para mim.  Não posso garantir mas acho sinceramente que disseram: Que giro! - e dois sorrisos escorreram-lhes dos lábios...

Expectativas

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  Estava aqui a olhar para a minha gata e a pensar... Desde que nascemos somos alvo da expectativa de alguém. Desde que nascemos disse eu? Não, a expectativa começa muito antes com a célebre frase "...desde que seja perfeitinho..." e lá nasce um gajo a arremelgar os olhos para todos os lados para ver de descobre na cara dos pais e avós babados sinal de que é perfeitinho e não desilude ninguém. Depois de sossegarmos  os nossos familiares mais próximos quanto à nossa perfeição, começa a nossa verdadeira guerra,  são os pais que esperam que sejamos uns bons filhos, os professores que esperam que sejamos um bom aluno, os amigos que esperam que sejamos bons amigos e dêmos muitos likes nas suas fotos,  o patrão que espera que sejamos bons trabalhadores, o estado que espera que sejamos bons cidadãos, as mulheres que esperam que sejamos bons maridos, os filhos que esperam que sejamos bons país, o estado, outra vez, que espera que morramos cedo e finalmente  Deus que esp...

Uma questão de fermento

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  Faço actualmente parte de um grupo no Facebook que quer recuperar os saberes ancestrais do fabrico artesanal de pão, desvendando os segredos da fermentação natural, que permite recriar produtos com sabores complexos e texturas únicas que a produção industrializada fez há muito esquecer. Comecei assim na passada segunda-feira a min ha jornada de tentar produzir o meu próprio levedante, utilizando produtos tão à mão de semear como um frasco de vidro, farinha integral, água e outro um pouco que é mais difícil de encontrar: paciência. A fim de criarmos uma maior empatia e sentido de responsabilidade sobre aquele elemento vivo que nos propusemos a criar, o nosso orientador aconselhou-nos a baptizar os bichinhos que começavam a borbulhar naquela maternidade de vidro. Imediatamente começaram a surgir os mais variados nomes na sua maioria propostos pelas senhoras do grupo e assim nasceram Zés, Fermentinhos, Albertos, Óscares, Mixus, Patinhos, Borbulhinas, Mentinhos, etc, etc, etc. Assent...

Prenda de aniversário

 Passada que está uma semana (quase) sobre o meu aniversário, é chegada a hora de reflectir e fazer as contas sobre esta efeméride tão importante como a passagem do cometa Halley. Feitas então as contas recebi 2 (duas) prendas: Uma da minha cunhada, que, reconhecendo a minha personalidade afável, simpática e encantadora, me ofereceu uma flor, um cacto mais precisamente, cheínho de picos por todo o lado. A outra prenda, embora atrasada, foi de quem eu menos esperava, do MAI. Uma missiva trés charmant , repleta de fotografias do nosso ultimo encontro na Estrada Nacional 252 e onde me intimava a pagar uma multa no valor de 60 euros por seguir naquela via à estonteante velocidade de 67km/hora num local onde apenas se pode circular a 50km/hora sob pena de poder causar danos irreversíveis a uma qualquer agulha de pinheiro manso que tenha o azar de ir a atravessar a estrada quando eu fosse a acelerar como um doido por ali fora.  A paisagem do local em questão e que tantos cuidados me...

Tons de tons

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  A confirmar-se o que comummente se diz e que muito orgulha o ser feminino que está sempre a tentar-se encontrar qualquer pretexto para superiorizar ao sexo masculino, as mulheres têm uma maior capacidade para distinguir tonalidades de cor que o homem. Enquanto para o homem existe o cor-de-rosa, o vermelho, o azul e o verde (exepção feita àquela cor maravilhosa que todos os homens de extremo bom gosto conseguem distinguir perfeitamente e que é o vermelho Benfica), para as mulheres existe o rosa pálido, o rosa bebé, o rosa forte, o fushia, o vermelho tomate, o vermelho cereja, o vermelho sangue, o vermelho vermelho, o carmim, o grená, o azul bebé, o azul topázio, o azul céu, o azul escuro, o azul esverdeado, o verde azulado, o verde maçã, o verde pistácio, o verde relva, o verde folha, o verde pinheiro… Esta grande variedade de tonalidades que só as mulheres com a sua subtileza visual conseguem distinguir, leva a constantes conflitos com a sua cara metade na hora de pintar a casa, ...

O Sr Santana

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 Por vezes gosto de me considerar um guardador de memórias, até porque me faz acreditar que sirvo para alguma coisa.  Hoje, remexendo no meu velho baú de memórias, encontrei o Sr. Santana, cobrador reformado na empresa onde ainda vou fingindo que trabalho.  O caro Santana, homem de modos rudes, largo de compleição e nariz fibroso adorava a sua pinga, naturalmente quando digo pinga refiro-me a um barrilzinho de aguardente, sobre a qual ele dizia "Carlos, tenho de lhe trazer uma garrafinha de aguardente lá da terra. Com um bocadinho de açúcar amarelo lá dentro, ao fim dum mês parece uisc!" e depois contava a rir "quando vou com a família à terra, para cima vai tudo comigo no carro, à vinda para baixo vêem de comboio e eu trago o carro".  A cirrose levou-o há muitos anos e a garrafa de aguardente que me trouxe continua por abrir na minha garrafeira, mas tenho a certeza que se um dia a vier a abrir se saberá melhor que o melhor Oban.

O Jé

 No Lidl, um exemplar do sexo feminino, parca de carnes e cabelo cortado curto à beata de igreja, que se notava ter sido recém colorido de um loiro alaranjado para disfarçar  a cabeleira mais que grisalha, lutava com os botões da caixa multibanco e ia descrevendo a operação e ditando os afazeres  ao marido que, logo atrás dela, se escondia atrás de um imenso carrinho de compras que faziam a sua fraca figura parecer ainda mais enfezada. "Jé, olha para isto o que está aqui a dar. Jé, olha, olha,  ó Jé" O marido, ocupado a tentar controlar o carrinho de compras que mostrava tendência para fugir para a esquerda, não lhe podia dar a atenção que ela exigia". "Jé, vê lá, vê lá, olha os números. Jé.. Olha para aqui" E  o Jé de pernas fincadas no chão e cu espetado para trás a tentar segurar o carrinho que queria fugir fazia-me lembrar o capitão Ahab a tentar segurar a Moby Dick pelo rabo. "Olha, dij aqui código errado..." Pausa dramática. "Pois, estou aq...

Bucareste 30º à sombra

 Uma das razões que gostava de viajar com o Mourato é que não havia conversas de ir ao pacote. Mas alto é pára o baile. É preciso não confundir conversas de ir ao pacote com conversas parvas em que, felizmente, eramos pródigos. Tanto podíamos andar quilómetros a discutir a diferença entre uma Spur Cola e uma Coca-Cola ou a inventar uma letra estúpida para uma canção com que presenteássemos o Jacinto quando chegássemos à Ericeira, como podíamos estar horas em silêncio sem trocar uma palavra. Nunca havia aquela urgência em dizer qualquer coisa só para fazer conversa. As palavras surgiam quando tinham de ser ditas e os silêncios prolongados nunca eram embaraçosos. Ao contrário daquelas pessoas que estão almoçar e depois de uns segundos de silêncio se sentem no dever de falar do calor ou do frio que fez ou que vai fazer, dizíamos que tínhamos a dizer e nunca nos sentimos obrigados a mais,  Isto veio-me a propósito da mania que apanharam na Antena 1 quando anunciam o tempo para hoj...

Passa-me aí o lápis negro

 No autocarro que circula todos os dias entre a Praça da Nuvem Fofa e o Alto do Não me Toques, do País dos Fofinhos, o motorista faz uma travagem brusca. Mais uma entre a mil e uma que já fez desde que saiu da Praça da Nuvem Fofa. Os passageiros rabujam e olham todos uns para os outros com ar de reprovação mas não dizem nada. À milésima terceira travagem, um passageiro que viajava de pé toca repentinamente  à campainha com o nariz e com a testa. Fiquei admirado. Como é que ele conseguira fazer aquilo? Daí para cá tentei muitas vezes imitá-lo mas nunca consegui, ora tocava com a testa ora tocava com o nariz, com os dois ao mesmo tempo nunca consegui. Apesar de tudo o passageiro não pareceu ficar feliz com a sua proeza e vai de cumprimentar o senhor motorista com um vigoroso “Ó meu grande f***o da p**a, meu c****o de merda (acho que posso dizer merda, não posso?) e se fosses guiar assim para o c*****o? Meu boi, p*******o, chulo merda. Tiraste a carta onde, meu c****o? Foi a p**a...

LGBT Coiso

 Daaassssseeee, esta coisa dos LGTB versão plus está-me a dar a volta ao miolo. Estou a ver um programq na TV em que um homem gostava de ser mulher e decidiu mudar de sexo. Entretanto conheceu uma mulher que gostava de ser homem e tinha mudado de sexo e apaixonou-se por ela. Assim o homem que passou a mulher e pelos vistos gostava de homens, começou uma relação amorosa com uma mulher que tinha passado a ser homem e como tal gostava de mulheres. Ou seja, o homem que gostava de homens casou com uma mulher e a mulher que gostava de mulheres casou com um homem. O que quer dizer que, no fundo, um homem casou com uma mulher mas ao contrário.  É assim ou perdi-me nalgum lado?

Sucesso sim...mas pouco

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 Certa vez, quando era gaiato, assisti a um filme na televisão, ainda a preto e branco, cujo argumento rodava em torno determinado jovem adulto que possuía uma qualidades físicas inigualáveis: conseguia correr mais rápido e mais longe do que ninguém, levantava e arremessava à distância pesos que excediam a força humana, saltava a alturas impossíveis ao comum dos mortais, etc. De tal forma que, um dia, alguém lhe descobriu estes dotes extraordinários e o arrancou às suas tarefas diárias e o convenceu a entrar nuns campeonatos de atletismo. Primeiro regionais, depois distritais e face à sua imbatibilidade, em campeonatos nacionais e por fim nos Jogos Olímpicos que venceu em todas as modalidades em que participou, ou seja, todas!  Escusado será dizer que, primeiro a sua aldeia, depois o seu país e, por fim, o mundo inteiro se vergou às extraordinárias capacidades daquele atleta. Na aldeia faziam-se festas a cada vitória e os mais soberbos faziam pirraça às aldeias vizinhas, os pr...

Todos os porcos são iguais

  Segundo as notícias que tenho lido, há cerca de 6 meses que os habitantes de algumas zonas do Porto, sentem receio de sair à rua depois do entardecer, com receio de serem agredidos e roubados por bandos de imigrantes argelinos armados de facas e martelos. Até à data as forças de segurança não identificaram nem detiveram qualquer elemento destes grupos. Domingo, um grupo de malfeitores nacionais, agrediu indiscriminadamente um grupo de imigrantes apenas por serem imigrantes. Hoje terça-feira, as forças de segurança já identificaram todos os elementos do grupo e já se encontra um deles em prisão preventiva. Se fosse mau podia tirar daqui algumas ilacções pouco abonatórias, como sou pior que mau, deixo que cada um de vocês tire as suas próprias ilacções

Haja vítimas para tanto INEM

 Noticia hoje a Antena I que o INEM irá abrir um inquérito á morte de uma senhora de 50 anos que, em Janeiro, sofreu um AVC na sua casa, em Vendas Novas, e, apesar dos familiares terem ligado para o 112, só tiveram socorro 2 horas depois por falta de meios do INEM e dos bombeiros locais. A pergunta que se coloca é onde andam as ambulâncias do INEM e das várias corporações de bombeiros deste país? A pergunta é, naturalmente, retórica para as pessoas mais atentas e que lêem as notícias com olhos de ver, como diria o meu saudoso pai. Se não, atentemos nestes cinco pequenos exemplos de notícias que retirei dos meios de comunicação social só nesta última semana: 1 - Mãe e filha morrem num acidente em M. No local encontram-se 18 veículos e 40 operacionais dos Bombeiros de M. INEM e GNR. 2 - Homem morre em despiste de carro ligeiro de mercadorias em P. Foram mobilizados para o local 17 operacionais dos bombeiros de P, do Instituto Nacional de Emergência Médica e da GNR, apoiados por nove...

Pronomes pessoais inclusivos

 De acordo com as notícias que ouvi pela manhã, o presidente da Argentina decidiu que dentro dos organismos oficiais e à semelhança do que já tinha sucedido nas Forças Armadas, iriam ser abolidos os pronomes pessoais inclusivos, ou seja, elus, elis e outras quejandices que tais e voltava tudo a ser ele ou ela e os respectivos plurais da coisa quando os visados estivessem aos magotes. Claro está que houve logo uma jornalista que lhe perguntou se aquela medida não era discriminatória para as pessoas que não se reviam num único género, os tais elus e elis. Já não ouvi o que o presidente respondeu porque tive que ir lavar os dentes mas presumo que tenha sido qualquer coisa do género, “Opá, não me chateies!”. Na minha perspectiva isto representa um retrocesso civilizacional arrasador para a geração coninhas que lá mora e que já tinha preparado um dicionário com milhares de novas palavras inclusivas, onde já era contemplada a inovadora eluim que se destina a pessoas que, dada a proximida...

Padrões Comunitários

 Fiquei surpreendido ao saber que em pleno século XXI ainda existe um país neste planeta a que gostamos chamar Terra cujo sistema penal ainda se rege por ideias que em nada evoluíram desde a Idade Média. Quero dizer, já sabia que existe a Coreia do Norte e a China e alguns, muitos, países africanos em que a palavra democracia só fica bem pendurada numa parede para os turistas verem. O sistema judicial e penal deste país que falo, assenta numa serie de leis, a que pomposamente chamam padrões de comunidade que, tal qual os Dez Mandamentos que Moisés trouxe da montanha inscritos numa pedra, constituem toda a base legal do país. Na realidade, estes padrões comunitários, não são bem uns padrões comunitários porque em nada expressam os valores da comunidade, são isso sim, uns padrões emanados pelo todo poderoso Estado que governa esse país e que impuseram aos cidadãos por tanto tempos que os nados locais pensam que também são os seus padrões, não se dando conta no seu dia a dia que não f...

Tuba e Piano

 No auditório Joaquim de Almeida, os intérpretes do concerto para tuba e piano são anunciados por entre uma salva de palmas. Tuba? Como pode alguém pensar em tuba quando decide enveredar pelas artes da música?  Ao lado de um piano a tuba é rude, enorme, grosseira, e pertence à classe dos Zé Ninguém. Aos primeiros acordes de piano fecho os olhos porque a música deve beber-se pelos ouvidos em flutes de champanhe para que o seu aroma não se perca nas luzes do palco. Ao lado do piano, começa a ouvir-se uma voz, quase um lamento a subir de tom, que me faz lembrar um não sei o quê muito triste do meu passado. Perco o piano e só oiço a tuba, chora, ou melhor conta o seu fado com uma angústia na voz que só quem já passou por muito consegue transmitir. Vagueio e também sem saber bem porquê aterro nas declarações de Tino de Rans: “todos os candidatos são iguais, mas parece que uns jogam em campos relvados e outros em campos pelados.” Fico a pensar, acho que toda a vida joguei em campos ...

Miguel Ali Bababuquerque

 Suspeitar que Miguel Albuquerque está envolvido e seja arguido em esquemas de corrupção activa e passiva, favorecimento em negócios e outros tantos crimes de colarinho branco, só pode provir de quem não o conhece ou de pessoas sem um mínimo de boa fé e formação humana e cívica. A todos os outros bastou ouvi-lo hoje negar o seu envolvimento nestes crimes para ver que a sua palavra é a sua Lei e a integridade a sua forma de vida.  Foi na posse dessa integridade que no passado mês de Setembro prometeu aos Madeirenses que se demitiria e não formaria governo se o PSD Madeira não ganhasse as eleições com maioria absoluta. Foi na posse desta integridade que, a posteriori e não tendo obtido a maioria absoluta, respondeu à pergunta de um jornalista que o confrontou com esta promessa, que nunca fizera intenção de se demitir e que tinha mentido deliberadamente aos seus eleitores para os obrigar a ir votar nele e que era assim que se fazia em política. Como não acreditar na integridade m...

A minha menina Jéssica

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 Jesus deu a outra face e perdoou. Eu não consigo, quero vingança e odeio-os tanto quanto se pode odiar outro ser.  Já aqui escrevi em tempos e sobre o mesmo caso, que queria sangue. Não chega. Já não me chega! Ao fazerem-me recordar a Jéssica com esta fotografia e ao saber que os seus assassinos, em vez de mostrarem algum arrependimento pelos seus actos, tentaram recorrer da sentença do Tribunal que os condenou à pena máxima, faz-me adquirir os contornos de um Tomás de Torquemada ou de um Giovanni Borgia. Desejo mais do que sangue, pois vertê-lo apenas serviria para por termo mais cedo à vida infame e execrável destes seres abjectos. Desejo antes que não tenham mais um dia de paz e sofram todos os minutos e todos os segundos das suas miseráveis vidas.  Quero que apodreçam na prisão subjugados, violentados e torturados, quero que o resto dos seus dias sejam uma antecâmara do Inferno a que, se houver Justiça Divina, serão condenados para todo o sempre. Quero que lhes tirem...

Ano Novo, Vida Nova

- Durante a noite a Rússia bombardeou uma cidade da Ucrânia fazendo pelo menos 10 feridos - Greve dos trabalhadores da CP, irá causar transtornos na circulação de comboios  - Tolerância de ponto para os trabalhadores da Função Pública, leva a que a Transtejo suprima carreiras e obriga os que trabalham a sair mais cedo de casa para irem sustentar o parasitismo institucionalizado - Marcelo Rebelo de Sousa, na sua mensagem de Ano Novo, fala ao país e  evoca o cliché abrileiro "o povo é quem mais ordena" depois de um governo democraticamente eleito pelo povo ser deposto pela incompetência de uma Procuradora Geral da República e por ele próprio. Ano Novo, Vida quê?