A minha menina Jéssica


 Jesus deu a outra face e perdoou.

Eu não consigo, quero vingança e odeio-os tanto quanto se pode odiar outro ser. 

Já aqui escrevi em tempos e sobre o mesmo caso, que queria sangue. Não chega. Já não me chega!

Ao fazerem-me recordar a Jéssica com esta fotografia e ao saber que os seus assassinos, em vez de mostrarem algum arrependimento pelos seus actos, tentaram recorrer da sentença do Tribunal que os condenou à pena máxima, faz-me adquirir os contornos de um Tomás de Torquemada ou de um Giovanni Borgia. Desejo mais do que sangue, pois vertê-lo apenas serviria para por termo mais cedo à vida infame e execrável destes seres abjectos. Desejo antes que não tenham mais um dia de paz e sofram todos os minutos e todos os segundos das suas miseráveis vidas. 

Quero que apodreçam na prisão subjugados, violentados e torturados, quero que o resto dos seus dias sejam uma antecâmara do Inferno a que, se houver Justiça Divina, serão condenados para todo o sempre.

Quero que lhes tirem a voz, a esperança, os direitos e qualquer resquício de humanidade que ainda possa ter dentro daquelas carcaças apodrecidas.

Quero que a lepra lhe consuma os corpos e que o pão e a agua que misericordiosamente os seus carcereiros lhe dêem, se torne vinagre ao tocar aqueles lábios infectos.

Inês Sanches

Ana Pinto Montes,

Justo Montes

Esmeralda Montes

Que que os vossos nomes fiquem para sempre ligados à infâmia e ao horror


Odeio-os, odeio-os a todos!


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