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A mostrar mensagens de junho, 2022

Prócima paragem.... Montijo

Finalmente, após anos de indecisões, de especulação e palpites no Facebook  e centenas de milhões gastos em estudos de viabilidade e de impacto ambiental, do dia para a noite o governo, através do ministro das infraestruturas, resolveu dar uma de macho e anunciou que a solução para o novo aeroporto passa não pela construção de um, mas de dois aeroportos, e se não se calassem com a polémica ainda mandava construir mais um lá para os lados da Brandoa. Naturalmente que esta noticia, boa para alguns e péssima para outros que  não tendo mais nada que fazer preveem que o Montijo será assolado nos próximos anos por violentos maremotos e subidas de marés que certamente engolirão toda a obra feita pelo que se aconselha os trabalhadores de que irão fazer as pistas a usar galochas.  Curiosamente, para estes especialistas, estas cheias e estes maremotos que se avizinham da margem sul, parecem não produzir qualquer efeito em Lisboa pois ninguém se preocupa que se as águas do Tejo subi...

Hoje quero sangue

  Hoje quero sangue   Safoda se me bloquearem pela quinta ou sexta vez no facebook, hoje quero sangue! Quero o sangue daqueles que mataram uma menina de 3 anos com intenção ou sem intenção. Quero o sangue daqueles que ameaçaram, agrediram e gritaram com aquela menina. Quero o sangue que contribuíram para a sua morte por desleixo ou omissão, quero o sangue dos que fecharam os olhos e daqueles que por conismos e comodismos não evitaram o que sabiam poder vir a acontecer. Quero que apodreçam na prisão todos eles, os que fizeram, os que viram, os que não viram, os que souberam e os que não souberam. Réus, juízes, o senhor do quiosque dos jornais, o doutor que me atendeu no posto médico, Todos! Quero sangue! Não me importa de quem! Quero culpados! Quero vingança, quero sentir o cheiro dos seus corpos em decomposição Prisão com todos eles, eu, tu, eles, todos para prisão condenados à pena máxima sem possibilidade de recurso.  Quero que esta sociedade se canibalize e deixe...

Assuntos de Estado

  No passado dia 10 de Maio, o Ministério Público de Évora considerou não existirem quaisquer indícios de prática de homicídio por negligência por omissão contra o agora ex-ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, no caso do atropelamento mortal na A6 de um trabalhador que procedia a reparações na auto-estrada. De acordo com o despacho de arquivamento do processo e passo a citar “… não lhe era exigível (a Eduardo Cabrita) que cuidasse de sindicar a condução praticada pelo seu motorista", uma vez que o motorista teria sido contratado para o exercício daquela função, "libertando Eduardo Cabrita de qualquer responsabilidades decorrentes do exercício da mesma, permitindo-lhe dedicar-se a outros assuntos". No mesmo despacho isenta-se também de responsabilidade no acidente o responsável de segurança e qualquer outro elemento da comitiva que também não se terão apercebido que o motorista seguia acima da velocidade máxima permitida nem que dirigia pela faixa da esquer...

A Cientista Agrícola

 Se há coisa com quem eu embirro é com engraçadinhos ou, neste caso, engraçadinhas. E é isto mesmo que é uma menina que anda pelo Facebook é. Uma engraçadinha! Dedica esta gaiata o seu tempo livre a escrever uma página intitulada A Cientista Agrícola, que aborda, como o próprio título indica, as artes da cultivação. Quando plantar batatas, coentros, alfarrobas ou lichias; como preparar terrenos; os tipos de solo, fertilizantes, sistemas de rega, etc. E o que é que me irrita nesta moça? Tudo! E muito principalmente porque, para além de ser gira, tenho noção que domina perfeitamente a matéria de que está a falar. Ler os seus artigos desespera-me! Para além de terem uma escrita escorreita e inteligível e lá pelo meio não confundirem batata roxa com batata rocha, nem pêra rocha com pêra roxa, como é habitual nestes grupos de hortelões, são textos coerentes, claros e têm como único objectivo partilhar o conhecimento que ela própria obteve a partir de muitas horas de estudo. Uma pedantic...

A Poesia

 A poesia agonia-me! A sério! Não consigo ler um poema, ou sequer um excerto dele, que não sinta logo vontade de agarrar o autor pelos ombros e abana-lo com violência até que aquela verborreia melosa e cheia de floreados lhe saia pelas as narinas e voe para cima da primeira árvore que encontrar. Em minha defesa tenho a dizer que, de uma forma geral, até sou uma pessoa pacífica e não sou muito de abanar as pessoas pelos ombros. Para falar a verdade, até à data, para além dos poetas, só me apeteceu agarrar pelos ombros e abanar fortemente duas pessoas: A Samantha Fox e uma outra cantora chamada Sabrina…. ai como eu gostaria de as agarrar pelos ombros e abanar com força aquelas quatro… mas deixemos isso para outra conversa e concentremo-nos agora  nesta cáfila de sujeitos. É a linguagem melífera dos poetas e aspirantes a tal que me tira do sério. Não são capazes de constatar um facto ou exprimir uma simples ideia, sem nos fazerem pensar que somos possuidores de uma alma empederni...