Pronomes pessoais inclusivos
De acordo com as notícias que ouvi pela manhã, o presidente da Argentina decidiu que dentro dos organismos oficiais e à semelhança do que já tinha sucedido nas Forças Armadas, iriam ser abolidos os pronomes pessoais inclusivos, ou seja, elus, elis e outras quejandices que tais e voltava tudo a ser ele ou ela e os respectivos plurais da coisa quando os visados estivessem aos magotes. Claro está que houve logo uma jornalista que lhe perguntou se aquela medida não era discriminatória para as pessoas que não se reviam num único género, os tais elus e elis. Já não ouvi o que o presidente respondeu porque tive que ir lavar os dentes mas presumo que tenha sido qualquer coisa do género, “Opá, não me chateies!”. Na minha perspectiva isto representa um retrocesso civilizacional arrasador para a geração coninhas que lá mora e que já tinha preparado um dicionário com milhares de novas palavras inclusivas, onde já era contemplada a inovadora eluim que se destina a pessoas que, dada a proximida...